Lesões Cerebrais

 

Da mesma forma que o Neurofeedback pode ajudar em problemas de desenvolvimento cerebral que acontecem no nascimento, também pode ajudar nas Lesões Cerebrais Adquiridas e na deterioração da função cerebral conhecida como Neurodegeneração.

Nestas categorias incluímos a Lesão Cerebral Adquirida ou Traumatismo Cranioencefálico (provocado por um impacto físico),a Lesão Cerebral Não-Traumática : AVCs, ruptura de aneurisma cerebral.

 

Neurofeedback para Lesão Cerebral Adquirida ou Traumatismo Cranioencefálico

O Neurofeedback não pode reparar os danos físicos na estrutura cerebral mas pode usar a neuroplasticidade para criar e desenvolver novas redes neurais e restabelecer a função cerebral.

Nas fases iniciais após um traumatismo cerebral, o Neurofeedback pode ser muito útil com as dores de cabeça, náuseas, irritabilidade, confusão mental e problemas de sono. A longo prazo o Neurofeedback também é muito útil no aumento do nível de energia, no estado de vigilância, na fadiga, na disfunção cognitiva identificável com a lesão, na hipersensibilidade sensorial e na funcionalidade. Com o tempo a memória também vai recuperando por si.

Sabemos que muitos destes sintomas se recuperam espontaneamente, daí a pergunta: como sabemos que foi o Neurofeedback que proporcionou a recuperação? O processo de recuperação espontânea pára ao fim de 18 meses após o trauma. Na experiência clínica actual, a maior parte dos doentes que sofreram este tipo de lesão só recorrem ao Neurofeedback passados muitos anos sobre o trauma e nesses casos os sintomas já estabilizaram e o processo de recuperação natural já terminou. Logo os ganhos foram inequivocamente obtidos graças ao Neurofeedback.

A Dra. Margaret Ayers foi uma das pioneiras na utilização do Neurofeedback em doentes com traumatismo cranioencefálico, tendo tratado na década de 80 centenas de casos e tendo conseguido resultados notáveis particularmente com doentes que saíram do coma. Um dos seus estudos de caso foi publicado no Head Injury Frontiers e descreve 250 casos de traumatismo cranioencefálico fechados que ela tratou.

O Dr. Jonathan Walker, um neurologista de Dallas, conseguiu melhoras significativas em 88% de um grupo de 26 doentes com lesões cranioencefálicas leves fechadas. Todos os doentes que antes do acidente trabalhavam foram capazes de voltar ao trabalho de forma produtiva após tratamento com Neurofeedback. O número médio de sessões necessárias foi 19.Clique aqui

Estes resultados foram obtidos utilizando técnicas que têm agora 10 anos e desde então a tecnologia utilizada no Neurofeedback evoluiu significativamente (nomeadamente com a introdução da Frequência Infra Baixa). Com as novas técnicas os sintomas de traumatismo cranioencefálico que se mostrem resistentes podem ser hoje tratados de forma mais aprofundada e mais específica.

 

Neurofeedback para Lesões Cerebrais Não- Traumáticas (Ex: AVC)

Há 3 factores do Acidente Vascular Cerebral (AVC) no qual o Neurofeedback pode ajudar:

  1. A perda específica da função associada com a lesão: linguagem, movimento, visão;
  2. Os sintomas mais difusos que surgem após o AVC e associados às cirurgias: irritabilidade, dor, problemas de sono, alterações de humor, fadiga relacionada com esforço ou o nevoeiro cerebral;
  3. O impacto psicológico da perda de uma função e sua aceitação: a perda da vida profissional, alteração das relações pessoais e sociais.

Veja em detalhe  aqui  como funciona o Neurofeedback.

 

Para saber mais sobre Neurofeedback para Lesões Cerebrais, visite: www.braintrainuk.com