O Neurofeedback é uma forma de terapia que se destina a melhorar a regulação e funcionamento do cérebro, podendo ser usado com sucesso no tratamento de vários sintomas e doenças associadas a perturbações do funcionamento cerebral.Fornecendo feedback de alta qualidade diretamente ao cérebro este utiliza o seu mecanismo de auto-regulação para aprender a funcionar melhor.
O Neurofeedback tem sido também cada vez mais utilizado por atletas e profissionais de diferentes áreas que querem melhorar a sua performance (veja aqui).
A actividade cerebral é medida através da observação de minúsculos sinais eléctricos (as ondas cerebrais) permitindo avaliar o funcionamento do cérebro. O nome técnico desta forma de avaliação é Electroencefalografia ou EEG.
Os sensores que ligamos ao couro cabeludo apenas se limitam a escutar a actividade cerebral. Este equipamento não transmite qualquer estímulo ou sinal eléctrico: em termos práticos funciona como um estetoscópio que permite ouvir as ondas cerebrais. O cérebro faz todo o trabalho adaptando a sua resposta ao feedback.
Uma sofisticada tecnologia computorizada lê estas ondas cerebrais e utiliza esses dados para fornecer feedback directo ao cérebro através de um software de vídeo (imagem e som).
O cliente apenas tem de relaxar enquanto vê um DVD ou joga um jogo especialmente criado para o efeito e se aconchega a um ursinho de peluche que transmite uma vibração especial e no qual a informação transmitida pelo Neurofeedback é engenhosamente incorporada.
Que doenças e distúrbios podem ser tratados com Neurofeedback?
O Neurofeedback regula e estabiliza a actividade cerebral por isso pode tratar com sucesso uma variedade de sintomas e doenças associadas à desregulação cerebral. O Neurofeedback é utilizado há muitos anos no tratamento de sintomas das seguintes doenças e distúrbios:
- Alcoolismo – para saber mais clique aqui
- Irritabilidade e Raiva – para saber mais clique aqui
- Ansiedade – para saber mais clique aqui
- Transtorno do défice de atenção com hiperatividade – para saber mais clique aqui
- Perturbações do Espectro do Autismo – para saber mais clique aqui
- Lesões Cerebrais – para saber mais clique aqui
- Défice cognitivo pós quimioterapia (“Chemo brain”) – para saber mais clique aqui
- Demência e sintomas de Alzheimer – para saber mais clique aqui
- Depressão – para saber mais clique aqui
- Depressão pós- parto – para saber mais clique aqui
- Síndrome de Down – para saber mais clique aqui
- Distúrbios alimentares – para saber mais clique aqui
- Epilepsia – para saber mais clique aqui
- Fibromialgia – para saber mais clique aqui
- Enxaqueca – para saber mais clique aqui
- Transtorno Obsessivo Compulsivo – para saber mais clique aqui
- Doença de Parkinson – para saber mais clique aqui
- Síndrome Pré-Menstrual – para saber mais clique aqui
- Síndrome de Stress Pós-Traumático – para saber mais clique aqui
- Distúrbios do sono – para saber mais clique aqui
- Tabagismo – para saber mais clique aqui
- Stress – para saber mais clique aqui
- Tinido ou zumbido nos ouvidos – para saber mais clique aqui
- Síndrome de Tourette – para saber mais clique aqui
- Vertigens – para saber mais clique aqui
Alta Performance – desportistas e profissionais – clique aqui
O neurofeedback do século XXI : Frequência Infra Baixa – Infra Low Frequency
A BrainTrainUK possui a mais avançada tecnologia de Neurofeedback e combina de forma única o Neurofeedback via Eletroencefalograma Quantitativo EEGQ (QEEG) com a Frequência Infra Baixa (Infra-Low Frequency).
Ao contrário das formas iniciais de Neurofeedback, este método conhecido como ILF (Frequência Infra Baixa) é inteiramente endógeno (vem de dentro) ou seja a mudança vem do próprio cérebro; não o estimulamos para que siga este ou aquele caminho.
É porque usa o poder inato da mais complexa estrutura do universo ao nível do subconsciente que o Neurofeddback de Frequência Infra Baixa é tão eficaz. Ele pode até ser utilizado em crianças muito pequenas pois não é necessária qualquer actividade consciente.
O Neurofeedback de Frequência Infra Baixa actua “mostrando ao cérebro a sua imagem reflectida no espelho” permitindo-lhe assim ver como se está a comportar. Desta forma o cérebro pode ser treinado para melhorar a sua actividade. Esta ideia de que o cérebro pode mudar vem do conceito de neuroplasticidade: é hoje em dia aceite pela ciência não só que o cérebro vai mudando ao longo dos anos como também que esta mudança é parte essencial do processo do desenvolvimento humano.
Esta forma de aprendizagem do cérebro vem do conceito de “condicionamento clássico” descoberto há muitos anos, que demonstra que o comportamento inconsciente pode ser aprendido através de recompensas. O feedback é enviado ao cérebro via visão e audição ao assistir a um programa de vídeo (filme ou jogo).
À medida que o cliente relaxa o cérebro “sintoniza” neste feedback transmitido pelo vídeo e vai ajustando a sua resposta. É este reforço positivo na forma de feedback sensorial que vai treinar o cérebro permitindo-lhe corrigir qualquer comportamento indesejável que tenha vindo a demonstrar.
A boa noticia é que o cliente não tem de fazer um esforço para pensar ou se concentrar pois tudo se passa de forma inconsciente; por isso funciona tão bem em crianças pequenas como em adultos. O cliente apenas tem de relaxar e deixar o cérebro utilizar a sua própria capacidade de se auto-regular. Aquilo que torna o Neurofeedback tão único e eficaz é a obtenção de informação diretamente do cérebro e o feedback que lhe é devolvido através dos sentidos em tempo real.
Mais sobre o Neurofeedback de Frequência Infra Baixa
O Neurofeedback de Frequência Infra Baixa (FIB) é a nova geração do Neurofeedback (inventado nos anos 50 nos EUA) e consegue ir muito mais além do chamado “treino cerebral profundo” do sistema LoRETA. O termo “infra baixo” vem do facto das frequências que estão a ser recompensadas pelo treino serem inferiores a 0.1Hz, o que é muito inferior às frequências tradicionalmente recompensadas pelo Neurofeedback.
Estas frequências foram identificadas pela primeira vez em 2006 através de Ressonância Magnética Funcional (fMRI – Functional Magnetic Resonance Imaging) e que não eram detectáveis pelo sistema EEG e logo não eram susceptíveis de serem treinadas através do Neurofeedback clássico.
Apenas disponível comercialmente desde 2012, o FIB é uma modalidade de Neurofeedback de “neuromodelação endógena”, o que significa que qualquer mudança no cérebro se deve apenas à informação que lhe é dada sobre si mesmo. Por outras palavras, o treino não encoraja o cérebro a mudar num sentido específico; apenas dá informação ao cérebro sobre ele mesmo e a mudança que ocorrer será ele que a determinará: vê a sua imagem ao espelho e corrige-se.
O Neurofeedback de FIB tem um alcance profundo: chega até à hierarquia da regulação do sistema nervoso, fornecendo informação sobre as redes de regulação primárias (primary regulatory networks) ou redes do estado de repouso (resting state networks) que são o núcleo do controlo do sistema nervoso. O cérebro começa por reconhecer a sua conexão com o sinal de feedback e depois o sinal torna-se o objeto de controlo do cérebro. Estabelece-se assim um circuito de retorno (loop) que permite ao cérebro melhorar a sua própria capacidade de auto-regulação. O desenvolvimento natural do cérebro depende de circuitos de retorno semelhantes que se vão estabelecendo dentro do cérebro.
O Neurofeedback FIB fornece mais informação ao cérebro (e de forma mais directa) acelerando o processo de aprendizagem. Podemos direccionar as sessões de NF especificamente para as competências e funções que queremos melhorar, optimizando assim a aprendizagem.
Para saber mais sobre Neurofeedback, visite: www.braintrainuk.com