Vertigens

 

As Vertigens são uma espécie de tontura acompanhada pela sensação de que tudo à nossa volta está a rodar. Os sintomas principais associados às vertigens são as náuseas, vómitos e sensação de desequilíbrio que pode resultar em quedas, dificuldade em ficar de pé ou em andar.

Às vezes esta sensação dura uns segundos e mal nos apercebemos dela mas noutras situações a sensação de estarmos a andar à roda pode ser tão forte que sentimos uma desconfortável perda de equilíbrio. Nos casos graves de vertigens os sintomas são recorrentes e podem até durar dias, o que pode ter  um impacto muito negativo na vida diária.

As causas das vertigens são normalmente atribuídas à disfunção do sistema vestibular; o sistema sensorial, também conhecido como mecanismo do equilíbrio e que se situa no ouvido interno influenciando o movimento e o sentido de equilíbrio. As vertigens também estão relacionadas a problemas em determinadas áreas do cérebro.

Dependendo da disfunção e da área do cérebro responsável pelas vertigens, outros sintomas podem manifestar-se:

  • Sensação de “cabeça leve” ou atordoamento
  • Visão desfocada
  • Dificuldade em falar
  • Um estado de consciência menos apurado
  • Perda de audição
  • Febre
  • Tinido ou zumbido nos ouvidos

O tratamento com Neurofeedback é uma forma natural e eficaz de combater as vertigens provocadas por traumatismo mas também quando não há uma causa estrutural para os sintomas presentes. Com o Neurofeedback o processo auditivo é melhorado e o cérebro pode ser treinado para estabilizar as tonturas e as dores de cabeça sem efeitos secundários.

Neste estudo publicado em 2002 foi demonstrado o sucesso do Neurofeedback no tratamento das vertigens. O estudo incluiu avaliações das ondas cerebrais feitas antes e depois do tratamento e mostrou alterações nas áreas do cérebro associadas às vertigens. Estas mudanças estavam ainda presentes 12 meses após o tratamento com Neurofeedback: Weiler, E. W., et al. “Neurofeedback and quantitative electroencephalography.” The international tinnitus journal 8.2 (2002): 87.

 

Veja em detalhe  aqui  como funciona o Neurofeedback.

 

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