Tinido ou zumbido nos ouvidos

 

O Tinido é uma percepção de som no(s) ouvido(s) quando não existe qualquer som externo que o provoque. Em muitos casos este som não pode ser ouvido por outras pessoas.

Quando falamos de Tinido normalmente queixamo-nos de ouvir uma “campainha” ou zumbido nos ouvidos, embora haja registo de pessoas que ouvem outros tipos de sons. O som pode aparecer como um “som de fundo” ligeiro ou como um som mais alto que os sons exteriores.

O Tinido pode acontecer esporadicamente ou de forma constante e provoca diferentes níveis de desconforto.

As causas do Tinido podem ser várias; desde acumulação de cera, uma constipação, uma pancada na cabeça, exposição prolongada a ruído intenso, infecções no(s) ouvido(s), objecto estranho no ouvido, alergias nasais, danos neurológicos e stress.

O principal sintoma de Tinido é um zumbido num ou em ambos ouvidos, embora em alguns casos possa ser sentido de forma diferente: um lamento de tom elevado, zumbido, som sibilante, murmúrio, assobio, uma música, som de “clique”, som tipo “bip” ou até um som que se mantém num tom continuado e constante.

Para além destes sons pode haver outros sintomas associados, particularmente no caso de Tinido grave e contínuo:

  • Perda de audição
  • Irritabilidade
  • Fadiga
  • Depressão
  • Ansiedade
  • Alucinações sonoras
  • Vertigens

Estudos mostraram que o Neurofeedback pode melhorar o Tinido difícil de tratar. Para o Neurofeedback o Tinido é visto como demasiada “excitabilidade” em determinadas áreas do cérebro, o que leva a actividade descontrolada e instabilidade cerebral. Por outras palavras, o Tinido é um sintoma que demonstra que o cérebro “está fora de controlo”.

Durante as sessões de Neurofeedback o objectivo é acalmar o cérebro e estabilizar o processo auditivo e a sensitividade. Ao acalmar o cérebro e ao treiná-lo para se manter calmo, o Neurofeedback pode melhorar significativamente os sintomas do Tinido.

Este estudo de 2002 demonstrou resultados notáveis no tratamento de três pessoas que sofriam de Tinido usando Neurofeedback. Com a análise das ondas cerebrais por Eletroencefalograma antes e depois de Neurofeedback, demonstrou-se que as ondas cerebrais se tinham modificado e que estas mudanças continuavam presentes após 12 meses. Os investigadores concluíram que: o “Neurofeedback induz mudanças duradouras na neurofisiologia e neuro-química dos indivíduos”:  Weiler, E. W., et al. “Neurofeedback and quantitative electroencephalography.” The international tinnitus journal 8.2 (2002): 87.

Este estudo de 2015 surpreendeu os investigadores ao mostrar que as partes do cérebro envolvidas em gerar o Tinido eram muito mais extensas do que se esperava.

Veja em detalhe  aqui  como funciona o Neurofeedback.

 

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